Entrevistador: Dado o que sabemos sobre os ingredientes e substâncias cancerígenas contidas no cigarro eletrônico, há razão para acreditar que poderia ser uma alternativa mais segura se comparada aos cigarros de tabaco?
Carl Phillips: Isto é eufemismo. Não há absolutamente nenhuma dúvida de que trata-se de uma alternativa muito mais segura do que o cigarro de tabaco... Nossa estimativa é que o cigarro eletrônico é provavelmente 99% menos nocivo...
Entrevistador: O Professor Michael Siegel, sugeriu que para proibir o cigarro eletrônico baseado nos cancerígenos encontrados no estudo realizado pelo FDA, teríamos então que proibir também diversos outros alimentos. Você concorda?
Carl Phillips: Obviamente! Teríamos de proibir metade dos alimentos que estão disponíveis. Digo, o estudo realizado pelo FDA realmente não encontrou qualquer risco de câncer. Esse estudo foi basicamente propaganda pura
Entrevistador: Existe riscos de tabagismo passivo no cigarro eletrônico?
Carl Phillips: Provavelmente não. O que sabemos, é que o vapor de propileno glicol, não implica riscos para a saúde humana em concentrações baixas, por isso é possível que haja algum risco minúsculo, pequeno demais para nós. A quantidade de nicotina que escapa para o ar também é bastante trivial sendo que a nicotina em si tem um perfil de risco muito baixo ... assim, nunca é lícito declarar que cientificamente não há absolutamente nenhum risco em qualquer substancia que seja, assim como não é lícito cientificamente, declarar que há um risco sem tentar quantificá-lo. Porém, acredito que não há significativo risco de tabagismo passivo no cigarro eletrônico.
Entrevistador: Na sua opinião, o cigarro eletrônico poderia ajudar fumantes a parar de fumar e ou deve ser encarado como um produto de redução de danos do tabaco?
Carl Phillips: Sim, não só poderia, como claramente já está sendo usado exatamente para isso. Os relatórios sugerem que dezenas de milhares de fumantes deixaram de fumar ao mudarem para o cigarro eletrônico, o que é a prova perfeita de que ele funciona como um auxiliar de cessação do tabagismo e é uma ótima ferramenta de redução de danos do tabaco.
Entrevistador: Os cigarros eletrônicos já vem sendo utilizados há alguns anos, existe algumas organizações que se preocupam com eles. Que efeitos colaterais têm sido encontrados até agora?
Carl Phillips: Tanto quanto eu sei, não houve qualquer descoberta de efeitos colaterais, o que obviamente é uma boa notícia. Não há nenhuma razão para esperar que apareça algum, mas você nunca sabe exatamente o que vai acontecer com uma nova exposição. Você pode ter relatórios de algo estranho acontecendo que começam a surgir um caso aqui outro acolá. Mas não estou ciente de que tenha surgido qualquer caso desses. Naturalmente, sabemos que o uso da nicotina a longo prazo representa um risco muito pequeno, quase nulo de algumas doenças cardiovasculares, então suponho que poderíamos chamar isso de um efeito colateral previsível a longo prazo, mas este é um risco menor do que o existente no hábito de beber café, nada remotamente semelhante ao risco de fumar cigarros de tabaco.
Entrevistador: Qual é a sua maior preocupação com relação ao cigarro eletrônico?
Carl Phillips: Bem, nós não sabemos muito sobre o processo de fabricação, não sabemos se há controle de qualidade suficiente, ... Agora, isso, claro, varia de fabricante para fabricante, mas com uma comercialização razoavelmente livre, devemos nos assegurar de que os fabricantes disponham de um rigoroso controle de qualidade num processo de fabricação devidamente certificado…
Entrevistador: Seguido das preocupações sobre a qualidade do processo de produção, vamos falar sobre o FDA. O FDA realizou testes com cigarros eletrônicos em que se detectou dietilenoglicol em um cigarro eletrônico da marca "Smoking Everywhere" juntamente com vestígios de nitrosaminas específicas do tabaco em cigarros eletrônicos das marcas "Smoking Everywhere" e "NJOY Cigarros Eletrônicos". Quais são os reais significados dessas descobertas?
Carl Phillips: Não há nenhum significado nessas descobertas seja do ponto de vista científico ou de saúde. Já do ponto de vista político o que eles fizeram foi bastante significativo. Assim, logo no primeiro ponto, o fato de terem encontrado no cigarro eletrônico, níveis detectáveis de pequenas moléculas que podem ser encontradas na planta do tabaco não é nada surpreendente. A nicotina vem do tabaco…, basicamente qualquer molécula pequena o suficiente pode ser um contaminante encontrado na planta do tabaco e também será encontrado nos cigarros eletrônicos, nos produtos Nicoderm, Nicorette e qualquer outro produto que contém nicotina extraída de uma planta de tabaco. Então, isso é completamente sem sentido! As quantidades de nitrosaminas encontradas no cigarro eletrônico foram tantas ordens de magnitude menor do que aqueles, digamos, encontrados no "tabaco sem fumaça", e que já foi mostrado, não causa risco mensurável de câncer, por isso sabemos que essa descoberta não tem importância, não tem significado nesta busca por contaminantes e não foi suficiente, neste caso em particular para alegar que seriam prejudiciais,… Quanto ao dietilenoglicol, não significa que é um problema do produto, talvez um problema no processo de fabricação o que em algumas circunstâncias pode ser ruim. Agora, o maior problema realmente foi a reflexão política que isto causou. Em todos os tipos de situações de risco, a redução desses riscos e a regra básica. Se você está tentando proibir algo, declara guerra a este algo, então você não pode regulá-lo, você não pode fazê-lo mais seguro... Da mesma forma, se o FDA tem a intenção de declarar guerra ao cigarro eletrônico e simplesmente bani-lo do mercado formal, então eles estarão abdicando da devida responsabilidade que é certificar que os cigarros eletrônicos sejam produzidos corrigindo este problema de controle de qualidade. O FDA seria realmente a entidade perfeita para ajudar a impor algum controle de qualidade na fabricação do "E-cig" mesmo eles sendo fabricados em um país diferente...
Entrevistador: Que benefícios para a saúde, se houver, os fumantes de cigarro de tabaco podem encontrar ao substituir este hábito passando a "vaporar" cigarros eletrônicos?
Carl Phillips: Os benefícios a saúde associados a esta mudança, são quase exatamente os mesmos benefícios de parar de fumar, isto se aplica ao cigarro eletrônico e as outras terapias de reposição de nicotina. Se um fumante fazer esta mudança, os benefícios são aproximadamente o mesmo que parar de fumar cigarro de tabaco, pois reduzem o risco de câncer, baixam o risco de doenças cardiovasculares, livra-se dos sintomas agudos de problemas pulmonares e das vias aéreas, reduzem os riscos de doenças pulmonares provenientes do fumo e assim por diante. Esta mudança é tão boa quanto parar de fumar, e do ponto de vista da saúde não há com o que se preocupar.
Sobre esta entrevista:
Qualquer pessoa pode usar esta entrevista, mas deve divulgar o link original da entrevista em inglês http://www.ecigarettedirect.co.uk/carl
A entrevista não deve ser alterada.
Postagem sujeita a erros de tradução.
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ResponderExcluirMaybe the best durable professional basis to sustain vaping doesn't originate from the study of e-cigarettes such as Juul vape pen in all, nonetheless from those who have analyzed along with reported on the wellness and wellness benefits recognized in Sweden as great deals of smokers transitioned far from flammable cigarettes, as well as also instead began utilizing the typical Swedish smokeless tobacco called "snus" to take in pure nicotine. Continuing to take in nicotine over the long-lasting and also continuing to use cigarettes in non-combustible forms over years has in fact allowed the Swedes to drastically reduced cigarette smoking rates and also with time at the same time decrease the smoking-related ailment that eliminates some cigarette smokers prematurely or lessen lifestyle.juul sverige
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